Encerramento da 7ª Jornada de Serviço Social abordou políticas públicas voltadas à proteção de crianças e adolescentes

Encerramento da 7ª Jornada de Serviço Social abordou políticas públicas voltadas à proteção de crianças e adolescentes

Texto por: Leonardo Guilherme

A 7º Jornada Acadêmica de Serviço Social ocorreu entre os dias 15 e 17 de maio no Auditório Vânia Pimentel, com o tema Direitos Humanos e a Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. O evento, que contou com a participação de 250 acadêmicos, ofereceu palestras e mesas redondas visando esclarecer aos futuros profissionais de serviço social sobre a atuação na área de proteção à criança e ao adolescente.

Segundo a coordenadora do curso, Gerlane Andreocci, o objetivo da jornada foi oportunizar um ambiente de formação e informação buscando resgatar os 18 anos de enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil, assim como uma reflexão das diversas formas de violações e seus desafios no cenário amazônico.

A jornada faz parte da agenda dos eventos realizados em homenagem ao dia 18 de maio, marcado anualmente pelas campanhas acerca do abuso da exploração sexual de crianças e adolescentes. A proposta é de mobilização, sensibilização, informação e convocação de toda a comunidade acadêmica para participar da luta em defesa dos direitos sexuais de forma protegida.

Para a acadêmica de serviço social, Giscele Paixão, o evento é de suma importância para a formação de quem deve atuar diretamente na área dos direitos humanos. “Através das palestras, foi possível ter uma noção de como agir diante do tema, principalmente aqui no Amazonas, que registrou somente no ano passado 771 casos de violência contra crianças e adolescentes.”

Um dos palestrantes do último dia de evento, o deputado estadual Luiz Castro, presidente da Frente Parlamentar de Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes, explicou que enxerga a necessidade de uma política pública ampla e verdadeira de proteção às crianças no Amazonas. O deputado falou ainda sobre os desafios para o enfrentamento da violência. “Temos dificuldades para capacitar e aprimorar os trabalhos dos conselhos tutelares, além de outras dificuldades na área de educação, saúde e garantias de direitos em toda a Amazônia” ressaltou.

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