Moinhos de ventos

Os moinhos de vento são retratados, no Capítulo VIII da obra Dom Quixote de La Mancha, enquanto gigantes imaginários com quem o herói trava batalhas.
Fantasiosos ou verdadeiros sejam os desafios, devemos vencê-los com aquilo que dispomos. A educação nos forja e assim permite que enfrentemos nossos “moinhos” na difícil tarefa do crescimento.
Capítulo VIII – Dom Quixote de La Mancha. Miguel de Cervantes 1605
“A aventura vai encaminhando os nossos negócios melhores do que o soubemos desejar; porque, vês ali, amigo Sancho Pança, onde se descobrem trinta ou mais desaforados gigantes, com quem penso fazer batalha… — Quais gigantes? — disse Sancho Pança.
— Aqueles que ali vês… — Olhe bem Vossa Mercê — disse o escudeiro — que aquilo não são gigantes, são moinhos de vento; e os que parecem braços não são senão as velas,…
— Bem se vê — respondeu D. Quixote — que não andas corrente nisto das aventuras; são gigantes, são; e, se tens medo, tira-te daí, e põe-te em oração enquanto eu vou entrar com eles em fera e desigual batalha”
A estrutura em concreto, com 19,60 metros, estabelece uma relação arquitetônica harmônica do barroco espanhol e a criatividade típica do artista que recria os elementos da obra de Dom Quixote em contexto amazônico.