Por: Tayná Mirtes
Na tarde desta sexta-feira, 24, ocorreu durante a programação da II Feira de Agronegócios, a palestra: O potencial produtivo do café Conilon no Amazonas. A fácil adaptação da planta ao clima amazônico, sua qualidade que rende maior produtividade, a durabilidade para armazenamento por até dois anos e o sabor que é o grande diferencial do café Conilon, foram os principais pontos colocado.
De acordo com o gerente do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário Sustentável do Amazonas (Idam), Rosilque Mendes, no Amazonas a plantação do café ainda é emergente. “Os únicos municípios que trabalham com a plantação do café são: Silves, Elvira e Apuí. Em Manaus, já está em andamento uma pesquisa para plantações de mais mudas do Conilon, dentro da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). O projeto será financiado pela fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam)”, disse Mendes.
Segundo Rosilque, a principal desvantagem da plantação do café Conilon é a colheita manual para manter a qualidade do fruto. Os grãos não amadurecem simultaneamente, então é necessária uma supervisão a olho nu. Outro fator que dificulta o plantio, é a disponibilidade de clones e mudas do café Conilon para cultivo.